terça-feira, 3 de abril de 2012

A Viviane Rufino me pediu um texto, ele tinha que ser revisto pela Profª Renata

Ainda há esperança.

Em meio a tanto desamor, vejo um casal de adolescentes que deixam o amor florescer em suas vidas, lutam, vão contra tudo e todos que querem separá-los. Meu coração que parecia um vulcão inativo resolve aquecer. Está inativo, pois as pessoas que passaram por mim resolveram brincar com o que tenho de mais valioso, minha sensibilidade.

Voltando ao casal feliz, vê-los junto me aquece o coração, é um amor no mínimo bonito. Tem tudo de romântico: andam de mãos dadas; ele, como um cavalheiro à moda antiga, a mima, agrada. É tão lindo que dá vontade de sair buscando o AMOR.

Mas amor se busca? Ou ele te encontra? Seria tão bom se as flechas do cupido fossem certeiras e nos unissem a pessoas tão especiais quanto nós mesmos. Mas esse anjo matreiro insiste em nos mostrar umas pessoas estranhas, que não têm afinidade nenhuma conosco e ainda fazem questão de muitas vezes nos humilhar.

Ainda há esperança. É só olhar para Gabriel e Daviny, o brilho no olhar, o sorriso que insiste em se abrir. A vontade que ele tem de provar, o tempo todo, que a ama e que por nada deste mundo irá deixá-la. Seriam eles muito jovens? Este amor sobreviverá a tantas experiências que o tempo trará, às inúmeras tentações que uma nova escola, emprego e uma faculdade possam oferecer?

Espero que passem por tudo isso e sobrevivam às tentações do mundo mundano. Que levem esse amor a sério. Que se casem e tenham filhos. Que sejam felizes enquanto for possível. E quando não for mais, que seja possível olhar nos olhos e ter certeza de que valeu a pena.

Vocês são uma lição de vida para os mais velhos que não conseguem mais viver um amor gostoso, suave, divertido. Há cobranças, ciúmes, que geralmente terminam com um beijo na boca, um “me desculpe” doce que aquece a alma.

Gosto de vê-los juntos, alegra meu coração, minha alma. Mantenham essa chama acesa enquanto for bom para ambos e nos brindem com essa plena demonstração de amor de séculos passados em pleno século XXI.
Islene A. de Pedro
Revisão: Renata Bassan

3 comentários:

  1. Adoorei ! *--* Muiito Boom o texto ! Mas será que ainda HÁ ESPERANÇAS ?

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    1. Ainda acho que o problema está em nós mesmos e nesta ânsia de buscar o amor e a felicidade. Quanto mais ansiosas nos tornamos, parece que mais difícil, complicado fica encontrar o amor. Não nos valorizamos, o importante é o outro. Anulamos nossa vida. A Daviny não se anula pelo Gabriel. Ela se valoriza, se impõe, ela é importante. Nós fazemos justamente o contrário. Reflita um pouquinho...

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